segunda-feira, 23 de maio de 2011

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA


Frederick W. Taylor (1856-1915)

 Com base em observações diretas, feitas em oficinas, concluiu que os operários produziam muito menos do que poderiam produzir.
 A partir daí, desenvolveu o sistema de Administração Científica


- Sistema fundamentado na racionalização do trabalho, especificamente na simplificação dos movimentos requeridos para a execução de uma tarefa, objetivando a redução do tempo. O
 objetivo foi resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, o bom operário não discute as ordens, faz o que lhe mandam fazer,

a base é a mudança das relações humanas dentro da empresa.


Papel da gerência: planejar
Papel do operário: executar as tarefas

  Esse fato ainda é vivido nas empresas do Brasil, e talvez no mundo, em algumas
organizações privadas brasileiras, o patão ou chefe do estabelecimento, exige eficiência e eficácia operacional excessiva ao ponto de visar apenas o lucro e até, de não permitir que funcionários fiquem conversando entre si, ou mesmo, ficar parado!
  O funcionário deve sempre estar em movimento, realizando alguma atividade, ou até mesmo repetindo uma atividade já concluída, pois o ócio é prejudicial. Observei que isso realmente existe e esse controle acirrado, inflexível e mecanicista é totalmente prejudicial à organização. Isso torna os funcionários revoltados com a Empresa. Na frente dos gerentes ou donos, alguns funcionários trabalham com extrema dedicação, até gostam da pressão exercida (ou melhor,fingem gostar), mas basta o gerente virar as costas..., pronto! a máscara da eficiência desaba! Esse funcionário atenderá mal os clientes, reduzirá o ritmo do seu trabalho, enfim, irá se rebelar, pois o mesmo devido a tanta pressão, não encontrará motivos para trabalhar satisfeito!
  Atualmente para a
Ciência da Administração de Empresas, o funcionário não é visto como uma máquina geradora de lucros, e sim como colaboradores, membros da empresa. Essa nova denominação é vista como uma verdade, pois quando um funcionário sente-se a vontade na empresa, ele trabalha melhor e tem um maior disposição. 
  A Vale por exemplo é uma clara amostra de uma Empresa que tem como um modelo baseado no respeito e na confiança de seus colaboradores é de grande importância no avanço de qualquer organização. Mas também é importante observarmos o outro lado da moeda: em algumas empresas como bancos, supermercados, redes concessionárias de veículos, etc., 
Podemos notar em Marabá como faz falta um gerente ou supervisor controlando as atividades operacionais dos funcionários. Na rede varejista de produtos alimentícios ou até mesmo nas redes bancárias, nota-se que o caixa do estabelecimento trabalha com a mínima disposição, quase arrastando-se, gerando longas filas e irritando os clientes. Nas concessionárias de veículos, observa-se inúmeras falhas operacionais..., da atendente do telefone até aos funcionários em geral na hora de almoçar, acreditem! Os funcionários voltam sem nenhuma disposição para trabalhar e quando pegam o ritmo está na hora de largar! Será isso uma cultura do povo brasileiro? Não tive ainda a oportunidade de saber como é em outros países, mas aqui posso dizer: isso é um vício nacional! Nas organizações atuais, não precisamos ressuscitar Taylor, o que precisamos é uma conscientização por parte dos gestores em tratar corretamente seus funcionários, seja através de vários incentivos financeiros (com participações nos lucros), ou incentivos morais..., e evitar o cerceamento.
"Quer tratar mal os Clientes? 
Então trate mal seus funcionários!'' 
Diante de tais abordagens podemos concluir o seguinte: as Empresas necessitam de um supervisor ou um líder (aí entra a importância da liderança numa organização) que saiba conversar, estimular e tornar o trabalho prazeroso e dinâmico, e é claro cobrando os resultados que consequentemente virão, pois o que vem sendo observado é que o funcionário quando tem confiança e é comprometido com a empresa, obtém mais e melhores resultados, do que funcionário vigiado, controlado e mandado. Precisamos ter os funcionários como membros, parte de um corpo organizacional, pois só assim teremos colaboradores engajados voluntariamente, trazendo um sucesso empresarial certo.
Will'Moura